Arthur Conan Doyle (1887 - 1917) foi um escritor e médico escocês, mundialmente famoso por suas 60 histórias sobre o detetive Sherlock Holmes, consideradas uma grande inovação no campo da literatura criminal. Foi um escritor prolífico cujos trabalhos incluem histórias de ficção científica, novelas históricas, peças e romances, poesias e obras de não-ficção.
Este autor teve o dom de me fisgar, no auge de meu período de adolescência, em Ipiaú: li, avidamente, toda a série do famoso detetive (tomada de empréstimo na Biblioteca do Ginásio de Rio Novo) e não parei mais... dali, enveredei-me por Kafka - no famoso livro Metamorfose, no qual o operário, transmutado numa enorme barata, impressionou-me: a analogia feita, de modos inusitado e inteligente pelo autor, amadureceu-me a percepção para as opressões da vida operária e aguçou o meu interesse para outras e variadas leituras, inclusive para as antologias de poemas de João Cabral de Melo Neto, Vinícius de Moraes, além do famoso poeta português Fernando Pessoa.
Contemporaneamente, numa reportagem especial, a editoria da Revista Veja demonstra o que eu posso atestar, através de minhas próprias vivências: um livro puxa o outro, não há dúvida! Vale a pena conferir a especial reportagem no endereço indicado, abaixo.
Sim, contra todas as expectativas, vem surgindo num vigoroso movimento - expandido pelas redes sociais - uma nova e robusta geração de leitores no país. Hoje as séries Harry Porter (3 milhões de exemplares vendidos no Brasil) e O Crepúsculo (5,5 milhões) são amplamente lidas e discutidas, especialmente via net encaminhando os leitores não apenas para as aventuras do citado detetivo londrino, também para grandes obras da literatura nacional e internacional, dentre elas Grande Sertão: Veredas, clássico roseano e Dom Quixote, de Miguel de Cervantes.
Vale a pena conferir a reportagem "Uma geração descobre o prazer de ler" http://www.abdl.com.br/UserFiles/veja.pdfJussara Midlej
Nenhum comentário:
Postar um comentário