domingo, 1 de novembro de 2009



[...] Todas as nossas idéias sobre a vida têm de ser revistas numa época em que nada mais adere à vida. E esta penosa cisão é motivo para as coisas se vingarem, e a poesia que não está mais em nós e que não conseguimos mais encontrar nas coisas reaparece de repente, pelo lado mau das coisas; e nunca se viu tantos crimes, cuja gratuita estranheza só se explica por nossa impotência em possuir a vida."

ARTAUD,Antonin. O teatro e seu duplo, 1984, P. 17.

Nenhum comentário:

Postar um comentário