domingo, 8 de novembro de 2009

De NERUDA, a me traduzir:


[...]
ver o outono...
Não posso ser sem que as folhas voem e voltem à terra [...]

Porém porque peço silêncio
não creiam que vou morrer:
passa comigo o contrário:
sucede que vou viver.

Sucede que sou o que sigo [...]

Sucede que tanto vivi
Que quero viver outro tanto.
Nunca me senti tão sonoro,
Nunca tive tantos beijos.
Agora como sempre, é cedo.
Voa a luz com suas abelhas.

Me deixem só com o dia.
Peço licença para nascer [...]

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