sábado, 12 de dezembro de 2009

Greenpeace Internacional: "A natureza não pode fazer acordo"




Uma imensa passeata, com mais de 100 mil pessoas, partiu da área central de Copenhague e percorreu 6 quilômetros até o Centro de convenções dinamarquês, onde acontece a 15 conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas. Segundo a imprensa internacional, alguns jovens atiraram tijolos contra a sede da Bolsa de Valores dinamarquesa, e os policiais entraram em ação para realizar o que chamaram de "detenções preventivas".

Ativistas calculam que cerca de 500 organizações não-governamentais participaram do protesto seguido por uma vigília à luz de velas em frente ao citado local. Disse o diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo:
"A nossa mensagem para os mais de 120 chefes de Estado que chegam na semana que vem a Copenhague é unida, é global, é alta e clara: chegou a hora de nos unirmos e o futuro é agora".

Chefes de governo de cerca de 150 países são esperados no encontro até a sexta-feira, quando se encerram estas discussões para avançar na definição de um acordo de redução de emissões de gases que causam o efeito estufa. Com informações de http://g1.globo.com/

O repórter Gustavo Bonato, autor do Blog "Diário de Copenhague" - no endereço que compõe a  foto postada acima -  diz, em contraponto:
"Quem está acostumado a ver passeata de sindicato no Brasil, essa aqui em Copenhague foi pacífica até demais. Alguns grupos tinham frases e gritos preparados, mas a maioria das pessoas estava apenas acompanhando a manifestação, caminhando junto e em silêncio [...] Alguns arruaceiros jogaram pedras na polícia e foram presos. Mas o incidente foi mínimo. No geral, muita tranquilidade".

Imagem:http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog

A conferência de Copenhague está sendo tratada por alguns ambientalistas como "uma  última chance para salvar o planeta". Na opinião de muitos, isso soa como um exagero, embora já seja um consenso, entre os cientistas, a necessidade de haver uma diminuição drástica da emissão de gás carbônico, na atmosfera, nos próximos anos.

As preocupações acerca do aquecimento global, no nosso país - que já se configura como a oitava economia do mundo, com um PIB de US$ 1,4 trilhão - estão na ordem do dia, pois devido a isso, a previsão é a de que, nas próximas sete décadas, haverá mais secas na Amazônia e no Nordeste brasileiro e precipitações até 7% maiores em parte da região Sul, em relação à média dos anos de 1961-1990. Além desses fatores, a elevação da temperatura no Brasil poderá ser 20% superior à média mundial de aumento e os maiores prejudicados serão os sofridos moradores do sertão nordestino. Com informações do Zero Hora - edição online.

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