terça-feira, 1 de dezembro de 2009

SOBRE A MORTE E O MORRER

"Transcrevo simplesmente as experiências de meus pacientes que me comunicaram suas agonias, expectativas e frustrações. É de esperar que outros se encorajem a não se afastar de doentes ´condenados´, mas a se aproximarem mais deles".

A psiquiatra Elisabeth Kluber-ross, em seu livro, “Sobre a morte e o morrer”, descreve os cinco estágios pelos quais costumam passar os pacientes com problemas graves de saúde, os denominados desenganados: negação, raiva, negociação, depressão, por fim, a aceitação.
"A morte é um acontecimento que ninguém pode evitar, e passar por ela com naturalidade deveria ser essencial para todo ser humano".
Ela demonstra o despreparo que afeta a um grande contingente de pessoas ao vivenciar ou mesmo falar sobre a morte. A autora expõe que a morte não é tão dolorosa e amedrontadora se tratada com naturalidade e como mais uma etapa da vida. Para mostrar ao leitor esse processo de aceitação da morte, a autora narra sua experiência com pacientes em fases terminais, em hospitais e nos faz ver o despreparo da equipe médica, dos familiares e dospróprios pacientes ao lidarem com a questão.

Seu trabalho com estes pacientes desenganados se baseia em levá-los e às famílias, à consciência e à aceitação da iminência da morte.

"É sempre complicado encarar a própria mortalidade, mas uma vez que você consegue lidar com ela, aprende lições profundas". Michael Fox

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