sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

EXERÇA A COMPAIXÃO E A CARIDADE. PRATIQUE O AMOR


Resgate no Haiti
É muito comum confundirmos pena com compaixão. A pena é passiva; a compaixão é ativa. A pena é um gesto de indiferença solidária, onde não há qualquer espécie de comprometimento. A compaixão é um ato de amor. Exercer a compaixão é solidarizar-se profundamente com aquele que sofre, sem julgamentos nem discriminações, sem tomar partido nem buscar causas. E a caridade é a consumação da compaixão.

Quando diziam a Madre Teresa de Calcutá que ela não deveria dar peixes, mas ensinar a pescar, lembrando a frase cristã, ela respondia que muitos daqueles necessitados não tinham forças nem para segurar a vara de pesca. A compaixão e a caridade são os pontos altos da solidariedade humana, é a consciência de que não somos ilhas e que o beneficiado de hoje poderá ser o colaborador de amanhã, assim como talvez tenhamos sido no passado. Todos nós pertencemos a uma só raça, a raça humana, e tudo que diz respeito ao seu próximo também o diz a você.

A solução para os grandes problemas do nosso mundo não virá dos palácios, dos parlamentos nem da diplomacia, mas sim da prática fraterna dos homens e mulheres de boa vontade. Por isso, experimente a indizível sensação de ter feito a diferença para alguém, seja oferecendo um prato de alimento, levando uma palavra de alento, conseguindo um emprego para quem necessita ou fazendo qualquer doação. Pratique o amor incondicional, sem desejar nada em troca além da sensação de ter permitido fluir a Bondade que existe em você.
                                                  Goulart Gomes

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