terça-feira, 16 de março de 2010

[...]Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que quero.

           Álvaro de Campos
Fernando Pessoa (1890 - 1935).                           

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