sábado, 6 de novembro de 2010

A Vida deixa peças de quebra-cabeças espalhadas nesse mundo de meu Deus: mais dia, menos dia, elas acabam por demonstrar que as pessoas, sem saber por que, se encaixam, se sentem impelidas a buscar determinados espaços de encontros sem compreender que os ‘acasos’ escondem, em meandros de delicadeza, mistérios difíceis de serem desvendados a olhos nus....

E assim encontrar pessoas em certas encruzilhadas e, de um modo especial, vivenciar a impressão de ter estado à espera daqueles momentos desde sempre, para sempre... Na alma, um sentimento de que, ao encontrá-las, há uma espécie de saudade contida e onipresente somada a uma sensação de que elas estavam por ali, a espreitar o tempo - produtor de acontecimentos que parecem conter, em si, mistérios indispensáveis...

Ao seguir viagem, muitas vezes lado a lado, compreende-se que há subterrâneos e se estes nos escapam, fazem da vida um bem mais valioso na interligação com outras vidas.

Enquanto não há olhos para ver, o caminhar - como serventia da evolução - transforma-se em dias que mais se assemelham a multiespaços de (re)ajustes no rumo da Luz...

                                         Jussara Midlej

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