O ano novo começa, mais uma vez, com acontecimentos que envolvem catástrofe natural com irresponsabilidade pública: decorrido um ano da grande tragédia que atingiu o Haiti - dessa vez, áreas do solo brasileiro, literalmente, desabam sob os efeitos de grande índice de chuvas torrenciais, deslizamentos e escorregamentos de terra vitimando um contingente imenso de pessoas. Na Região Serrana do Rio de Janeiro, até às 13 horas de hoje havia, oficialmente, 381 mortos encontrados desde a última terça feira, dia 11. Sabe-se que há por encontrar inúmeros desaparecidos, mas as condições de busca são excessivamente difíceis: existe muita dor a contabilizar, ainda. Infelizmente.
De acordo com especialistas, o poder público tem uma grande parcela de culpa pelas tragédias, por não fiscalizar, dentre outras coisas, a adequada instalação de imóveis em áreas consideradas de risco. A essa desordenada ocupação urbana do solo junta-se uma somatória de fatores a exemplo de declives muito acentuados, uma grande quantidade de chuva, solos encharcados e instáveis.
Vê-se, portanto, que a responsabilidade desta tragédia deve-se a uma perversa combinação de fenômenos como o aquecimento global, imprevistos geológicos / pluviométricos e, em especial, a irresponsabilidade dos poderes públicos em questões vinculadas à fiscalização territorial: há muito instalam-se, em locais inapropriados, favelas, além de loteamentos de classe média e de alto luxo. As encostas, que aparecem como as grandes vilãs desse episódio, na realidade, sofrem com as especulações imobiliárias, a degradação ambiental. Enfim, com uma ocupação populacional inadequada e desordenada. As consequências aí estão, trazendo desolações, perdas, dores!
Vê-se, portanto, que a responsabilidade desta tragédia deve-se a uma perversa combinação de fenômenos como o aquecimento global, imprevistos geológicos / pluviométricos e, em especial, a irresponsabilidade dos poderes públicos em questões vinculadas à fiscalização territorial: há muito instalam-se, em locais inapropriados, favelas, além de loteamentos de classe média e de alto luxo. As encostas, que aparecem como as grandes vilãs desse episódio, na realidade, sofrem com as especulações imobiliárias, a degradação ambiental. Enfim, com uma ocupação populacional inadequada e desordenada. As consequências aí estão, trazendo desolações, perdas, dores!
Fotos: Aluízio Freire / G1
"O Haiti é aqui / o Haiti não é aqui..." C. Veloso
Por ora, resta-nos exercer a solidariedade compulsória e necessária: seja através de orações pelos que estão a vivenciar momentos de resgates tão dolorosos, seja através de doações materiais para as vítimas. A prefeitura de Teresópolis, uma das cidades mais atingidas, já divulgou um meio de ajuda humanitária, através do Banco do Brasil - Agência 0741, conta corrente 110000-9.
Por ora, resta-nos exercer a solidariedade compulsória e necessária: seja através de orações pelos que estão a vivenciar momentos de resgates tão dolorosos, seja através de doações materiais para as vítimas. A prefeitura de Teresópolis, uma das cidades mais atingidas, já divulgou um meio de ajuda humanitária, através do Banco do Brasil - Agência 0741, conta corrente 110000-9.
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