O título é indispensável. Ele complementa e dá significado ao texto. Por não entrar na contagem de sílabas, permite diversas possibilidades ao autor.
Não existe rigor quanto à métrica ou rimas, mas o ritmo e a exploração da sonoridade das sílabas é desejável.
Metáforas e outras figuras de linguagem, assim como neologismos, devem ser elementos constitutivos do poetrix.
É essencial que haja uma interação autor/leitor provocada por mensagens subliminares ou lacunas textuais.
Os tempos verbais – pretérito, presente e futuro - podem ser utilizados indistintamente.
O autor, as personagens e o fato observado podem interagir criando, inclusive, condições supra-reais, cômicas ou ilógicas (nonsense).
O poetrix deve promover a multiplicidade de sentidos e/ou emoções, não se atendo necessariamente a um único significado.
VIDA
sem realeza
qual um barco de papel
desço a correnteza
Anísio Lage
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