domingo, 24 de abril de 2011

"Me diga
O que fazer
Se o que era futuro
Já é passado
Mas o que passou
(estranhamente)
Não passa?"

R. Afonso
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Num passeio pelo Blog Amplo espectro (robertoprado.blogspot.com/) encontrei o poema abaixo, de autoria de Giuseppe Ungaretti, numa versão brasileira de Roberto Prado. Trago-o, pra este espaço, numa tentativa de dialogar com a perplexidade das circunstâncias da vida - envoltas na passagem do tempo que não para de produzir inusitados... 

"Entre essa e aquela estrela
Um espaço em branco
Onde a noite é mais preta


Imenso infinito desmedido vácuo
De uma estrela solitária
À solidão de outra estrela".

4 comentários:

  1. Ah, agora sim, tô vendo que é ela!
    Pessoa especial, que merece todo nosso carinho e cuidado!
    Gostei da homenagem!!
    Liz

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  2. Pois é Liz, seu pai e sua mãe são muito especiais. Eu só tenho que agradecer às pessoas que me amam, pois sem esse amor a vida prá mim não faz sentido.
    Um dia vou responder a ele, Sara: isso não vai passar mesmo porque a gente só tem um grande amor na vida e carrega ele prá sempre, onde quer que vamos e com quem quer que estejamos.
    Obrigada pelo carinho de vcs.

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  3. O reconhecimento foi muito fácil. As lembranças vieram correndo e são tantas. Sara, Sinho e Góia conhecem todas. bjs, Leninha

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  4. Os inusitados dessa vida não trazem, em si, explicações. Antes, perplexidades... e haja coisa que não passa, embora o tempo cavalgue, célere...

    Mas que vale a pena ter o que relembrar... ah, isso vale, né não?

    Bom ter as companhias de vcs por aqui... Abraços fortes!

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