sexta-feira, 27 de maio de 2011

O indício mais evidente da problemática da educação brasileira é que boa parte da população de crianças que ingressa na instituição escolar, especialmente a pública, não consegue concluir bem sua jornada obrigatória; um considerável número de pessoas, oriundas das classes populares, parece ter uma história de insucesso ou inadequação para relatar. Convencionou-se denominar este processo de fracasso escolar.

Nessa perspectiva, o sistema educacional brasileiro amarga índices de retenção e evasão escolar semelhantes aos de países africanos como a Nigéria e o Sudão, constituindo-se como um contra-senso o fato de que em questões econômicas o Brasil possa ser comparado aos países europeus ou asiáticos e, no quesito educacional, seja alocado no mesmo patamar de países castigados da África Subsaariana.
Dados do Programa Internacional para Avaliação de Alunos (PISA) demonstram a vergonhosa posição ocupada, pelo Brasil, no ranking internacional. Não se têm dúvidas de que o nosso país carece melhorar a escolarização de seus habitantes e, caminhar nessa direção, significa, dentre outras questões, investir na distribuição de renda e elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O volume de recursos do PIB (Produto Interno Bruto) aplicados em educação tem que ser maior.

Todas as pessoas precisam se informar e participar ativamente da melhoria dos níveis educacionais brasileiros. Afinal, este é um assunto que interessa a toda a sociedade.

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