quarta-feira, 8 de junho de 2011

UNIVERSIDADE: ESPAÇO PRIVILEGIADO DE DIÁLOGO!


Embora eu acredite firmemente que se deva sempre valorizar e fortalecer as presenças, ao invés das ausências, creio ser necessário pontuar a importância de maior participação da comunidade acadêmica em seus espaços de debate e ampliação da autonomia da Universidade na sua condição ímpar de local de "confronto de ideias, de exposição das divergências e do debate franco e aberto que possibilite o avanço das proposições sobre o rumo da educação pública no Brasil e na Bahia, em particular".


Concordo que este seja um momento de se refletir e questionar "sobre os reais motivos desse afastamento, sobretudo, em um momento no qual as quatro universidades estaduais estão em greve, o governo atua com truculência e autoritarismo e a crise da educação pública, que já se arrasta há muito tempo, se aprofunda a passos largos e, ao que parece, não será superada facilmente".

Acredito firmemente que   o fortalecimento do espaço universitário passa necessariamente pela manifestação de si e escuta do outro, pelo  entendimento de  que uma desacomodação significa a recusa do corporativismo e defesa de formas coletivas de decisão como as mais legítimas formas "de se contrapor aos gigantescos problemas enfrentados pela Universidade Pública ontem e hoje". Tem forma mais legítima de se desvencilhar do cinismo e da opressão senão pronunciando sua palavra e resistindo ao opressor?


As perguntas que não podem calar: de que modo, professores que se fazem ausentes de assembleias universitárias, podem instigar seus alunos ao confronto de ideias rumo ao diálogo,  dar lições de resistência à opressão? Como revisar conhecimentos e produzir novos caminhos sem uma consciência crítica e um jeito participativo de estar no mundo?

Com citações de "A Assembleia Universitária da UESB: um avanço do movimento grevista! http://greveuesb.blogspot.com/2011/06/assembleia-universitaria-da-uesb-um.html

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