Cheiinho de singularidades, transcorreu 2011: lépido como o tempo contemporâneo e intimamente atrelado à mágica ampliação planetária!
Deu-se de modo a extravasar virtualidades, ver a humanidade ampliar a compartimentalização de saberes, experienciar múltiplas e assustadoras manipulações de ditadores e assistir (enfim!) a rompimentos com estas, vivenciar farta disseminação de drogas e degradações da biosfera - fatos que provocaram crises, destruições, mortes prematuras e sofrimentos. Em contrapartida, registraram-se progressos científicos (técnicos, médicos, sociais) e fecundas lições de direitos humanos.
Deu-se de modo a extravasar virtualidades, ver a humanidade ampliar a compartimentalização de saberes, experienciar múltiplas e assustadoras manipulações de ditadores e assistir (enfim!) a rompimentos com estas, vivenciar farta disseminação de drogas e degradações da biosfera - fatos que provocaram crises, destruições, mortes prematuras e sofrimentos. Em contrapartida, registraram-se progressos científicos (técnicos, médicos, sociais) e fecundas lições de direitos humanos.
Sem dúvidas, este ano aconteceu recheado por paradoxos: ao lado do aparente caos dessa globalização tecnoeconômica - em especial neste período atravessado pelas lições dos tsunamis e do terrorrismo internacional - pareceu emergir uma consciência ampliada da responsabilidade individual na reforma da presente organização social.
Aos poucos, veem-se apelos para a atenção à ética, à subjetividade, à afetividade, aos direitos da mulher e uma onda sutil e incipiente do respeito à diversidade. Tais movimentos apresentam indícios claros de que estão em curso, oriundas de situações até então consideradas improváveis, uma imprevisível metamorfose.
É de se esperar que os aprendizados produzidos por circunstâncias e experiências cotidianas, nem sempre harmônicas e isentas de dor, sigam reverberando e convidando-nos a refletir/agir na necessidade urgente de reformar o pensamento e a maneira de ser/estar no mundo.
Se cada um no seu quadrado, se fizer capaz de reorganizar a conduta pessoal num sentido planetário e, assim, passar a investir atentamente na construção de uma realidade baseada na compreensão, na solidariedade e em possibilidades criadoras de bem-estar coletivo, poderemos ter esperanças de amanhecer num 2012 sintonizado com a paz, mais tolerância e crescentes relações de confiança, com a prevalência da justiça social e da alegria - que tanto desejamos e precisamos!
O último dia do ano
não é o último dia do tempo.
Outros dias virão [...]
Nesses "outros dias que virão", creio que é chegada a hora de, cada um de nós, se perguntar: qual o meu papel nisso tudo?!
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