“Lá estávamos todos nós no apartamento em que
eu morava em Ipanema, até que um dia aconteceu o fogo que atravessou o
Atlântico, vindo da revolta dos estudantes nas ruas do maio de 1968 francês.
Lembro que foi o Guilherme Araújo que chegou de Paris muito impressionado,
contando que nunca viu nada igual, que os estudantes tomaram as ruas da cidade,
ficaram acampados, e por todo lado se via os grafites dizendo 'é proibido
proibir'. Para nós, que buscávamos o novo, naquela ditadura militar que foi
terrível, esta mensagem foi uma luz no fim do túnel: é proibido proibir”...
Jards Macalé, um dos nomes na
linha de frente do Tropicalismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário