"Aprendi a gostar mais das palavras pelo que elas entoam do que pelo que elas informam. Por depois que ouvi um vaqueiro a cantar com saudade: Ai morena, não me escreve / que não sei a ler. Aquele a preposto ao verbo ler, ao meu ouvir, ampliava a solidão do vaqueiro".
BARROS, Manoel de. Memórias inventadas. Iluminuras de Martha Barros. São Paulo: Planeta, 2003.
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