quinta-feira, 14 de abril de 2011

A GREVE E A CONDIÇÃO HUMANA

No campo dos interesses e das relações humanas, os diferentes  pontos de vista, ao tensionarem, criam um potencial educativo: sabe-se que, dos conflitos e dos confrontos, podem e devem surgir possibilidades de diálogo e respeito às diferenças. 

Assim, um movimento grevista, acadêmico, que se dispõe a caminhar unificado, se fortalece ao desenvolver relações de reciprocidade cooperativa e conflitual que, em todas as instâncias, são alimentadoras de encontros interculturais, de diálogos construtivos. Acerca disso, Paulo Freire dá lições preciosas!

Nessas dimensões, cabe ao referido movimento uma tomada de consciência de que a essência da pauta é a luta por uma universidade pública forte, autônoma e de crescente qualidade!  Nessa perspectiva, é preciso cuidado para evitar-se  a prevalência de mazelas, tão comuns à condição humana,  diante dos objetivos que se pretendem alcançar. 

2 comentários:

  1. que essas palavras possam aquietar os corações dos docentes e discentes mobilizados pela pauta tirada em assembléia, de modo que o movimento não se disvirtue.
    quero parabenizar aos professores e alunos que cconseguiram ficar até o final da nossa reuniao de comando de greve em jequié, porque demonstraram que acreditam de fato no diálogo.
    Eu não consegui, embora acredite tb no diálogo

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  2. É isso,colega. Creio que é justamente por conta de nossa precária condição humana que devemos conclamar-nos a exercitar a convivência e o respeito com as diferenças. É tarefa difícil, complexa e necessária, em especial em momentos como o que estamos vivenciando...

    O aprendizado democrático fica, em episódios de conflitos e confrontos, a nos impulsionar, freirianamente, a prosseguir na luta por uma universidade mais forte, porque autônoma e de qualidade superior. Prossigamos!

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