terça-feira, 12 de abril de 2011

UNIVERSIDADES BAIANAS PARALISADAS!



Três das quatro Universidades Estaduais da Bahia já se encontram  com suas atividades acadêmicas paralisadas. A UNEB, a única que ainda não decretou greve, paralisará por 24 horas  amanhã e definirá ações futuras em Assembleia geral. 
O Governo Wagner paga aos docentes das UEBA o 2º pior salário entre as universidades estaduais do Nordeste, apesar de a Bahia ser o Estado mais rico da região e bater sucessivos recordes de arrecadação fiscal. A desvalorização dos salários tem levado as Universidades Estaduais da BA à perda de profissionais qualificados, que são contratados por outras instituições, em busca de melhores salários e condições dignas de trabalho. 

Para amanhã, dia 13/4, estão programadas ações nos três campi: em Vitória da Conquista será realizada uma passeata com saída às 15h da Praça Guadalajara até o centro da cidade.  Em Jequié, os professores sairão às 9h da UESB até a praça Rui Barbosa. Já em Itapetinga, o comando local ainda está organizando de que forma será a intervenção no intuito de apresentar, para a sociedade, os motivos que levaram à deflagração da greve.
 

"A GREVE não é um luxo. Ela se nos impõe, diante dos fatos e métodos explícitos e deliberados de sucateamento (pomposamente denominado contingenciamento) da Universidade pública por parte do atual governo e seus asseclas".  

O Comando de Greve dos Docentes da UESB convida, portanto, os cidadãos a participarem da manifestação e tomar conhecimento dos atos que vêm tornando cada vez mais difícil o funcionamento da universidade pública.

MOTIVOS:  não cumprimento do acordo de incorporação da CET – Condições Especiais de Trabalho; sucateamento da universidade e a publicação do decreto 12.583/2011, que restringe o orçamento e autonomia das universidades baianas; e, finalmente, a reivindicação de aumento na verba permanente para assistência estudantil.

Principais reivindicações:
  • Revogação imediata do Decreto 12.583/11;
  • Retirada da cláusula restritiva, que impede a assinatura do acordo salarial;
  • Garantia de uma rubrica específica para a permanência estudantil de caráter inclusivo; Infraestrutura: conclusão imediata das obras inacabadas, melhoria e ampliação de espaços físicos destinados às atividades acadêmicas;
  • Solução imediata para pendências trabalhistas (insalubridade, promoção e progressão na carreira e mudança de regime de trabalho).

"A luta por uma Universidade forte e de qualidade é de toda a sociedade!"
Fonte: Comando geral de greve // http://www.adusb.org.br/informes.php

Nenhum comentário:

Postar um comentário