sábado, 30 de abril de 2011

TRISTE BAHIA!

"[...]  emerge o “governo de todos nós”.
Mas não tardou, para desapontamento dos trabalhadores baianos, que o 'governo de todos nós' logo se transformasse no 'governo de todos os nós': o nó da segurança pública, o nó da saúde, o nó da educação... Triste Bahia.
Pobre educação baiana. Neste exato momento todas as quatro universidades estaduais se encontram em greve por tempo indeterminado, num movimento unificado cujos pleitos, comum a todas, são velhos conhecidos de cada um dos governadores que passaram pelo Palácio de Ondina: melhoria das condições trabalho, mais recursos para a educação, respeito aos servidores.

Concretamente, o governo Wagner, a partir de um decreto (12.583) e uma portaria, reemitidos em fevereiro, de um só tacão promove a inanição financeira das instituições, com o estrangulamento das suas atividades fins, e solapa a autonomia universitária ao transferir para a tecnocracia do estado uma miríade de resoluções ordinárias que desde sempre coube às universidades fazê-lo, em função de suas próprias dinâmicas, tornando as ações de progressão laboral, concurso público, alocação de recursos para atividades extensionstas e de pesquisa, ou mesmo a compra de pipetas, luvas e sabão um verdadeiro pesadelo kafkiano". [...]

Roque Pinto - Doutor em antropologia, professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).
Leia o artigo na íntegra: http://www.greveuesb.blogspot.com/

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