terça-feira, 8 de dezembro de 2009

15ª Conferência das Partes das Mudanças Climáticas


Aqui estão alguns dos principais desafios que estão sendo discutidos desde ontem, dia 7/12 em Copenhague, na Dinamarca, durante a 15ª Conferência das Partes da Convenção das Mudanças Climáticas:
  • Criar um fundo de no mínimo US$ 300 bilhões para que os países em desenvolvimento consigam se adaptar aos desafios impostos pelas consequências do aquecimento global;
  • Ajudar os países em desenvolvimento a migrarem para uma economia com menos emissões de carbono;
  • Reduzir drasticamente o desmatamento de florestas;
  • Estabelecer um conjunto de ações nacionais de mitigação para os estragos já existentes;
  • Compartilhar tecnologias de ponta com os países que ainda não as detém;
  • Pensar globalmente, e não de forma imediatista, preservando o Planeta para as futuras gerações.
A Organização das Nações Unidas (ONU), ao preparar o encontro entre os chefes de Estado, objetivou criar um fórum adequado para o debate sobre um tema de suma importância. Há uma expectativa de que, do evento, saiam instrumentos e um cronograma para a implementação de planos que possam garantir uma adequada sobrevivência da humanidade.

"Está em jogo o comprometimento de cada país com o futuro - seja do ponto de vista ambiental, para assegurar condições mínimas de segurança alimentar aos mais de 6 bilhões de famintos ou para evitar que avancem as possibilidades de escassez de água potável. É preciso também se debruçar sobre a saúde pública, no que tange ao ressurgimento de doenças até então erradicadas em alguns locais, mas que com as mudanças climáticas voltam a assolar comunidades inteiras".


 
O maior desafio é conseguir compromissos de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa até 2020, um passo importante no objetivo fixado para 2050 de reduzir em 50% a emissão anual de dióxido de carbono (CO2). Reduzir essas emissões implica um custo econômico em termos de eficiência energética e de mudança para tecnologias menos poluentes, medida que a crise econômica mundial tornou ainda mais polêmica.
Os países industrializados são responsáveis pela atual situação, mas também deve ser levado em conta o futuro papel das economias emergentes, como Brasil, China e Índia, que hoje são fonte de metade das emissões de CO2.

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