Aqui estão alguns dos principais desafios que estão sendo discutidos desde ontem, dia 7/12 em Copenhague, na Dinamarca, durante a 15ª Conferência das Partes da Convenção das Mudanças Climáticas:
- Criar um fundo de no mínimo US$ 300 bilhões para que os países em desenvolvimento consigam se adaptar aos desafios impostos pelas consequências do aquecimento global;
- Ajudar os países em desenvolvimento a migrarem para uma economia com menos emissões de carbono;
- Reduzir drasticamente o desmatamento de florestas;
- Estabelecer um conjunto de ações nacionais de mitigação para os estragos já existentes;
- Compartilhar tecnologias de ponta com os países que ainda não as detém;
- Pensar globalmente, e não de forma imediatista, preservando o Planeta para as futuras gerações.
A Organização das Nações Unidas (ONU), ao preparar o encontro entre os chefes de Estado, objetivou criar um fórum adequado para o debate sobre um tema de suma importância. Há uma expectativa de que, do evento, saiam instrumentos e um cronograma para a implementação de planos que possam garantir uma adequada sobrevivência da humanidade.
"Está em jogo o comprometimento de cada país com o futuro - seja do ponto de vista ambiental, para assegurar condições mínimas de segurança alimentar aos mais de 6 bilhões de famintos ou para evitar que avancem as possibilidades de escassez de água potável. É preciso também se debruçar sobre a saúde pública, no que tange ao ressurgimento de doenças até então erradicadas em alguns locais, mas que com as mudanças climáticas voltam a assolar comunidades inteiras".
Os países industrializados são responsáveis pela atual situação, mas também deve ser levado em conta o futuro papel das economias emergentes, como Brasil, China e Índia, que hoje são fonte de metade das emissões de CO2.
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