A 15ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas terminou com um acordo político incapaz de atender a maioria das expectativas de salvar o planeta de temperaturas que aumentem mais que dois graus Celsius até o final do século. As principais decisões para combater as mudanças climáticas foram adiadas para uma reunião que acontecerá, daqui a seis meses, na Alemanha.
O último dia foi do evento foi de negociações na plenária principal com presidentes e primeiros-ministros: todos os países aceitaram apresentar, até janeiro de 2010, suas promessas de cortes de emissão de poluentes.
Considera-se, contudo, que a Conferência foi muito aquém das expectativas, pois assuntos que vinham sendo tratados desde a última Conferência do clima, em Kyoto, (2007), foram abordados de modos muito superficiais nesta última. De todo modo, as negociações devem continuar ao longo de 2010 numa tentativa de transformar os acordos num tratado que tenha força de lei.
Segundo fontes diplomáticas, citadas pela imprensa internacional, o presidente dos Estados Unidos entrou sem avisar numa reunião dos líderes chineses, indianos, africanos e brasileiros, além de governantes dos principais países europeus; nesta houve negociações, mas muito trabalho ainda será necessário para chegar a um tratado juridicamente vinculativo. Obama, inclusive, afirmou à imprensa que um acordo vinculante será "muito duro" e levará tempo para ser negociado, destacando que o progresso alcançado na cúpula do clima em Copenhague "foi significativo, mas não foi suficiente". O presidente do Secretariado de Mudanças Climáticas da ONU, Yvo de Boer, disse que a proposta ainda precisa da aprovação formal das 193 nações em uma reunião especial.
Finalmente, a sensação é a de que poder-se-ia ter alcançado muito mais no sentido de frear as mudanças climáticas, no Planeta, nessa Conferência Mundial.
Segundo fontes diplomáticas, citadas pela imprensa internacional, o presidente dos Estados Unidos entrou sem avisar numa reunião dos líderes chineses, indianos, africanos e brasileiros, além de governantes dos principais países europeus; nesta houve negociações, mas muito trabalho ainda será necessário para chegar a um tratado juridicamente vinculativo. Obama, inclusive, afirmou à imprensa que um acordo vinculante será "muito duro" e levará tempo para ser negociado, destacando que o progresso alcançado na cúpula do clima em Copenhague "foi significativo, mas não foi suficiente". O presidente do Secretariado de Mudanças Climáticas da ONU, Yvo de Boer, disse que a proposta ainda precisa da aprovação formal das 193 nações em uma reunião especial.
Finalmente, a sensação é a de que poder-se-ia ter alcançado muito mais no sentido de frear as mudanças climáticas, no Planeta, nessa Conferência Mundial.
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